sexta-feira, 22 de maio de 2009

can't you see that i am not afraid?



I'm gonna love you 'til the heaven stops the rain.
I'm gonna love you 'til the stars fall from the sky, for you and i.

quinta-feira, 21 de maio de 2009


"Father?"
"Yes, son."
"I want to kill you."
"Mother...I want to...fuck you!"

quarta-feira, 20 de maio de 2009

she's lost control (again)


A gente passa a vida inteira assim: construindo. Às vezes como arquitetos e na maioria das vezes (quase todas) como pedreiros apenas. E assim segue, construindo planos, construindo sonhos, construindo imagens. Construindo incessantemente. Você quer experimentar todas as sensações alucinógenas, você estuda para fazer Medicina e você quer que todos a vejam como uma junkie. E você constrói isso. Como um castelo de areia que você constrói com um objetivo oculto. Tão oculto que nem você mesmo sabe qual é.

Qual é o objetivo de ter objetivos? Não se sabe, apenas se têm. Você não sabe quando, nem onde isso vai parar. Não sabe quando, nem como seu castelo vai ser derrubado. Pode ser que sua mão canse, pode ser que a onda chegue, pode ser que alguém pise, só especulações no meio de uma única certeza: a de que seu castelo vai ser derrubado. Você o constrói, você idealiza as próximas torres e, antes mesmo de terminá-las ou começá-las, seu castelo cai.

Você sabia que o seu castelo teria um fim, então pra quê construí-lo? Você vive para quê? Você constrói para quê? Você sonha, luta, estuda, chora, desiste para quê? Para viver, não é? As coisas apenas continuam, a vida continua, life goes on e você não passa de um merda que a segue e pára quando ela quiser parar.

O seu objetivo é achar que tem objetivos para continuar seguindo a vida, que só tem um objetivo: o de terminar. Idiota.

(Foi-se uma das poucas pessoas que pensam parecido comigo.)

na mente

O desespero de querer ir embora pra algum lugar que não existe, longe de toda essa podridão racionalizada: essas criaturas humanas. Dos seres, o mais primitivo moralmente, rudimentar, inescrupuloso, bruto... desprezível.
Tudo incomoda fazendo cócegas dolorosas na alma. Olhando ao redor, uma dimensão materializada construída por eles, para eles - não para mim. Nada útil, nada realmente construtivo. Assim está confortável, é o que importa para vocês. O mundo parou e só você não viu. Você apenas trocou sua toga por uma gravata. O feudalismo não ficou menos primitivo, nem mais bonito, com essa máscara azul.
Talvez no silêncio, no escuro, na ausência total as coisas melhorem. Longe daqui, longe desses zumbidos gritados em alto-falantes das suas idéias iguais e vazias que tentam perfurar meu crânio, em vão - são fracas demais.
Sem ter para onde fugir dessa vida sistematizada numa máquina fabricante de incoerências hipócritas, encontro meu último refúgio na mente.